Draft:Numero 2 dois
Submission declined on 30 April 2025 by Bobby Cohn (talk). This is the English language Wikipedia; we can only accept articles written in the English language. Please provide a high-quality English language translation of your submission. Otherwise, you may be able to find a version of Wikipedia in your language at the Wikipedia home page and write the article there.
Where to get help
How to improve a draft
You can also browse Wikipedia:Featured articles and Wikipedia:Good articles to find examples of Wikipedia's best writing on topics similar to your proposed article. Improving your odds of a speedy review To improve your odds of a faster review, tag your draft with relevant WikiProject tags using the button below. This will let reviewers know a new draft has been submitted in their area of interest. For instance, if you wrote about a female astronomer, you would want to add the Biography, Astronomy, and Women scientists tags. Editor resources
| ![]() |
O “número dois” na cultura brasileira O ato de defecar, também popularmente conhecido no Brasil como “fazer o número dois”, é mais do que uma função fisiológica: trata-se de um fenômeno cultural carregado de expressões, manias e, principalmente, humor. Em uma sociedade conhecida por rir de si mesma, o número dois ocupa um lugar especial no repertório informal do brasileiro.
Enquanto outros países tratam o tema com embaraço, o Brasil encontrou formas criativas de transformar o número dois em piada, alívio cômico e até sabedoria de banheiro. Expressões como “vou ali conversar com a porcelana”, “soltar o barro” ou “plantar um pinheiro” são só algumas das muitas maneiras bem-humoradas de evitar o termo técnico. Essa criatividade linguística reflete o conforto com que o brasileiro trata o assunto — pelo menos entre amigos.
Além das palavras, há também comportamentos. Muitos brasileiros relatam que o banheiro se tornou um santuário temporário, especialmente com a popularização dos smartphones. É ali que se aproveita o "tempo do trono" para navegar nas redes sociais, responder mensagens, assistir a vídeos e até refletir sobre dilemas existenciais1. “Fazer o número dois” virou sinônimo de pausa mental, quase um retiro espiritual com descarga automática.
No entanto, o humor escatológico é frequentemente moderado em espaços públicos, como no trabalho ou em visitas. Nesse contexto, o brasileiro costuma lançar mão do “modo furtivo”: uso estratégico de ruídos, checagem prévia do ambiente e, em casos extremos, a velha tática de “segurar até chegar em casa”2.
O número dois também aparece com frequência em memes, piadas e programas humorísticos, demonstrando o quanto esse tema, ainda que íntimo, é amplamente compartilhado e celebrado com bom humor. No Brasil, rir do próprio corpo é uma forma de leveza — e o número dois, longe de ser tabu, é tratado com naturalidade e muitas gargalhadas3.